Todo o nosso ♥

>> terça-feira, 26 de julho de 2011


Como todo mundo que lê este blog já está cansado de saber, temos uma história muito grande de amor e gratidão por dois fornecedores desse casamento, em especial:

Um deles é a 3+1 Filmes. Sempre falamos muito bem, indicamos de olhos fechados e levantamos bandeira mesmo, sem o menor pudor! Ficamos muito felizes por saber que vários casais se inspiraram no nosso casamento para procurar o trabalho dessa equipe. E não é só pelo fato deles realizarem um trabalho extremamente delicado e bem feito, mas, principalmente, porque eles fazem tudo isso com muito amor. E, de fato, faz toda a diferença ter pessoas assim trabalhando no seu casamento.

Outra pessoa pela qual nutrimos uma paixonite eterna é a Aline Machado. Também não é só pelo trabalho perfeito que ela fez no nosso casamento. Menos ainda pela paciência, profissionalismo, ou por esse jeito que ela tem que faz todo mundo perceber a pessoa incrível que mora ali dentro só de olhar pra ela. Amamos a Aline - também, e entre outras coisas - porque ela foi muito mais do que esperávamos de uma boa fotógrafa. O antes, o durante, o depois, tudo foi incrível, leve e tranquilo com ela. Além disso, tem o fato de que foi ela a grande responsável pela 3+1 entrar no nosso casamento. Por tudo isso, não tem como não amar essa pessoa!

É engraçado que na lista de coisas que julgávamos importantes para o nosso casamento, o trabalho desses dois tenha ocupado o primeiro e o último lugar. O primeiro, indiscutivelmente, sempre foi a fotografia.
Felizmente, não foi como as coisas aconteceram, mas poderíamos ter nos casado em um lugar mais ou menos, fazer uma decoração mais ou menos, oferecer um buffet mais ou menos, e tudo estaria bem desde que as fotos, como registro das emoções daquele dia, fossem incríveis.

Por outro lado, o vídeo ocupava o último lugar da lista, porque a verdade é uma só: sempre achamos vídeo de casamento uma coisa muito chata, muito longa e muito, muito cafona. Pode ser porque, até então, a gente só tinha conhecimento dos vídeos de casamento "tradicionais", com horas de duração, que fazem os familiares e amigos fugirem da casa dos recém-casados ao longo dos primeiros 6 meses de união. Nunca, até poucos meses antes do nosso casamento, tínhamos assistido vídeos como os da 3+1 e de algumas outras empresas bacanas que - para a alegria geral das noivas e de seus amigos! - vimos surgir por aí nos últimos tempos. É até engraçado confessar isso agora, porque nesse momento percebemos que se o vídeo não existisse, estaríamos completamente arrasados!

Quando finalmente nos abrimos para essa possibilidade e percebemos que era possível fazer um vídeo de bom gosto, já era tarde demais. Não tínhamos mais tempo - e dinheiro muito menos - para contratar o vídeo de casamento. A solução foi fingir para nós mesmos que vídeo era uma coisa que não faria a menor diferença. Combinamos que SE sobrasse dinheiro, contrataríamos um. Se não sobrasse, tudo bem, seguiríamos com o plano inicial de não ter. E é óbvio que não sobrou dinheiro, né? Não tínhamos como  ultrapassar o limite de custos desse casamento e acrescentar mais esse item na lista, faltando tão pouco tempo.

Na semana do casamento eu estava muito chateada com isso, completamente arrependida por não ter colocado esse item no topo da lista, ao lado da fotografia. Pensei várias vezes que se pudesse voltar no tempo, teria feito tudo diferente. Mas era tarde demais pra pensar assim. No futuro eu não poderia rever as transformações no rosto do meu marido enquanto caminhava até ele. Não poderia rever minha entrada, os nossos votos, nossa primeira dança, a cara de orgulho e felicidade dos nossos pais... nada. Teríamos que nos contentar em ver tudo isso apenas pelas fotos. E pronto, nada mais. O jeito era me conformar. E foi isso o que eu tentei fazer. Afinal, pelo menos as fotos eu tinha certeza que seriam lindas! Mas a verdade é que o arrependimento estava escondido ali num cantinho.

Só que a vida é realmente uma caixinha de surpresas, como diria Joseph Climber! rs
E no dia anterior, pelas mãos da Aline Machado, a 3+1 Filmes entrou no nosso casamento. Ela me ligou dizendo que o Vinicius estaria livre naquele dia, e perguntou se poderia levá-lo para captar algumas imagens, só pra garantir que, no futuro, eu não ficaria triste por não ter nenhum registro em vídeo. E alguém duvida que eu disse SIM em capslock?!

No dia do casamento, logo no início do making of, lá estava o Vinícius. Sozinho, totalmente sem compromisso, filmando todos os momentos importantes daquele dia. Na verdade, o trabalho dele acabou sendo muito mais do que eu imaginava que seria. Como o restante da equipe estava comprometida em outro trabalho, imaginei que o Vinícius ficaria pouco tempo, pegaria algumas poucas cenas que fosse capaz, juntaria seus equipamentos e iria embora. E sabe-se lá se um dia eu teria a oportunidade de ver alguma daquelas imagens. Juro que não esperava tanto de uma pessoa que nem estava contratada para trabalhar no meu casamento. Me surpreendi demais vendo um super profissional, que ficou comigo no making of todo, foi para a cerimônia, ficou a festa inteira e fez tudo o que podia e o que não podia, mesmo com todas as limitações de estar sozinho, sem nenhuma ajuda, manipulando várias câmeras ao mesmo tempo, só pelo prazer de estar fazendo o que ama. Ele não conhecia à mim ou o meu marido, nunca tinha falado comigo, nunca tinha me visto na vida, e mesmo assim fez tudo isso pela gente. Se isso não foi um presente de Deus pra nós, uma mostra de que pessoas bacanas atraem pessoas bacanas, não sei mais o que pode ser...

É por isso que a gente  a 3+1! E é por isso que a gente  a Aline Machado!
Porque é graças à essas pessoas que o dia do nosso casamento foi eternizado. É graças à eles que, hoje, além das fotos, temos um vídeo de casamento. Um vídeo que para muitos pode não ser tecnicamente perfeito - por conta de todas as limitações que o Vinícius teve ao trabalhar sozinho, num casamento que apareceu, literalmente, no dia anterior -, mas que pra nós é a certeza de que o amor é a mola que faz circular a energia boa do mundo (via @drabowski).

O Vinícius não teve como contar com a ajuda de outras pessoas da equipe para captar o melhor som e os melhores ângulos desse casamento, simplesmente porque não teve tempo de se preparar para isso. Mas, de alguma maneira, se dividiu em vários e conseguiu fazer esse vídeo que, para nós, é o melhor vídeo de casamento que poderíamos ter. Um vídeo que é o resultado da união de uma pessoa muito querida, que não tinha a menor obrigação de estar alí, mas que estava feliz e bem humorado + a ajudadinha providencial de uma fotógrafa que foi muito mais do que profissional, mas uma verdadeira amiga + um casal que estava ali movido por nada mais do que muito amor e vontade de crescer juntos. 


Hoje, sou obrigada a me contradizer. Como bem disse Paulo Francis, "apenas os idiotas não se contradizem". Cada segundo do que vivemos nesse mundo serve pra nos mostrar o quanto podemos estar certos sobre algumas coisas, ou o quanto podemos estar errados, e ter uma chance de mudar de opinião. E eu mudei completamente a minha opinião sobre os vídeos de casamento. É importante, sim! Nunca conheci uma noiva que se arrependeu de ter tido um. Mas, pelo contrário, conheço várias que se arrependem por não ter! E se essas pessoas não tivessem sido tão incríveis comigo, eu certamente seria uma delas.

Por isso, e por todo o resto, todo o nosso amor pela 3+1 Filmes. Todo o nosso amor pela Aline Machado.
Sempre. Todos os dias. Eternamente. 


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Roupa suja se lava em casa

>> sexta-feira, 22 de julho de 2011


Certa vez uma amiga veio comentar comigo abismada, "nossa, nunca vi você e o Rafael discutindo", como se isso fosse uma coisa admirável. Pode até ser, mas não deveria. As pessoas deveriam se dar mais o direito de preservar sua intimidade. Já diz o ditado, roupa suja se lava em casa.

Por pensarmos assim, algumas pessoas tem a ideia errada de que o nosso casamento é perfeito. Desculpe desapontar, mas não somos perfeitos e estamos longe de ser. Nem sempre concordamos com tudo o que o outro pensa ou faz, mas não achamos que isso seja uma coisa ruim. Fomos criados de maneiras diferentes, por pessoas diferentes, com suas próprias visões das coisas. Portanto, é absolutamente normal que cada um tenha desenvolvido sua própria maneira de ver a vida, e não nos achamos no direito de forçar o outro a pensar como pensamos. O que fazemos é aproveitar os momentos de discordância pra tentar ver as coisas pela ótica do outro. Talvez esse seja o grande desafio de dividir a vida com alguém. E, acreditem, muitas vezes percebemos que nem sempre a nossa maneira de pensar é a mais correta.  Isso nos enriquece não só como casal, mas como pessoas, porque sempre é possível mudar para melhor.

Manter um casamento demanda um esforço diário, muitas vezes cansativo, mas imprescindível para quem deseja construir um relacionamento sólido, tijolo por tijolo, que vá além do dia da festa. E a gente encara com muito prazer, sem nunca abrir mão de que todos os nossos problemas sejam resolvidos apenas entre nós dois. Por respeito ao outro, à nossa história e, porque não, por respeito às pessoas ao nosso redor? Porque não existe nada mais desagradável do que forçar as pessoas a presenciar uma discussão de casal. É triste, indelicado e grosseiro.
O fato de não discutirmos na frente de outras pessoas não quer dizer, absolutamente, que sejamos um casal perfeito, que não discute nunca. Somos um casal normal, com todos os problemas inerentes ao fato de que não existe um manual que ensine a construir (e manter) um relacionamento feliz e saudável. Ninguém nunca nos viu discutir, realmente, pelo simples fato que nossos problemas são nossos, de mais ninguém. E se um dia alguém chegar a ver, é sinal de que tem alguma coisa muito errada nesse relacionamento, e talvez seja a hora de parar e pensar se estamos no caminho certo.

Uma coisa que nos deixa muito chocados é quando percebemos casais na mesma etapa da vida que nós estamos, que lavam suas roupas sujas na frente de qualquer pessoa. Como leitora assídua de blogs de noivas, já tive o desprazer de me deparar com posts lamentáveis, criticando a família do noivo, por exemplo. E eu fico pensando, como alguém tem a coragem de escrever um blog para criticar abertamente a família da pessoa com quem vai se casar em breve? Como pode uma pessoa expôr tanto as fraquezas da pessoa que ela diz amar, sem se preocupar se isso vai magoar à ele, ou as pessoas mais importantes da vida dele? Porque, não se engane, salvo alguns casos raríssimos, você nunca será mais importante na vida dele do que a sua sogra, por exemplo. Ela deu a vida à ele, criou, esteve presente nos momentos mais difíceis, quando você ainda nem sonhava em aparecer. A verdade é essa. O jeito é entender isso de uma vez por todas, se colocar no seu quadrado e aprender a viver com o fato de que você não é, nem pode ser, o centro da vida dele. O que te ajuda a evitar um dos maiores erros dos relacionamentos, na minha opinião: projetar no outro toda a responsabilidade pela sua felicidade. Isso não existe. A única pessoa responsável por te fazer feliz é você.

Apesar de escrever um blog contando detalhes do dia do nosso casamento, um momento tão íntimo das nossas vidas, fazemos muita questão de preservar a parte mais importante do nosso relacionamento: a nossa intimidade. Jamais você lerá nesse blog qualquer comentário que possa envergonhar, magoar ou desrespeitar meu marido ou a família dele, da mesma maneira que nossos amigos jamais assistiram ou assistirão uma cena de discussão entre nós dois. Isso é básico, trata-se de respeitar o outro. E nenhum relacionamento no mundo sobrevive sem respeito.

Não deveria ser admirável. Deveria ser básico.

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Meus votos

>> terça-feira, 12 de julho de 2011


Durante meses perturbei o Rafael por causa desses votos. Ele queria um único texto pra nós dois. E de preferência, o que todos os outros casais dizem, só pra facilitar. Não porque ele não se importasse, mas porque esse moço é muito, mas muito tímido. ;-)
Já eu sempre quis escrever meus próprios votos. Nunca me agradou a facilidade de dizer as palavras que todos os casais dizem, simplesmente porque todo casal é diferente, tem histórias diferentes, e por isso, na minha opinião, merecem votos diferentes.

Depois de muitas chantagens emocionais negociações, ficou decidido que escreveríamos nossos próprios votos. O grande problema foi que eu, que nessa vida sempre soube o que dizer e o que escrever, travei! Bem na hora de escrever meus votos! Quanto mais o dia se aproximava, mais travada eu ficava, e nada de sair uma única linha.

Uma semana antes do casamento, os votos dele estavam escritos. No dia do casamento, os meus ainda não estavam! Só depois de maquiada, vestida e pronta para casar, sentei e comecei a escrever. Vários papéis amassados pela suíte, e nada de sair um texto que expressasse 1/3 do que eu realmente queria dizer. O desespero era tanto, que cheguei a escrever um trecho da música "Vieste", do Ivan Lins, sei lá por que motivo... No final de tudo, eu tinha duas folhas (frente e verso!!) cheias de letras que eu não queria dizer, dobradas e guardadas na bolsa de uma das minhas irmãs. E fui me casar.

Na hora de dizer os votos, eu primeiro. Mas, surpreendentemente, nem cogitei ler aquelas páginas. Tudo o que eu queria dizer estava alí, gritando pra sair da boca. Nenhuma daquelas palavras escritas cabia naquele momento. Só de olhar para aquele homem na minha frente, sorrindo tão tímido, tão apaixonado, me fazia saber exatamente tudo o que precisava ser dito. Era pouca coisa, mas era a minha verdade, de todo o meu coração. E foi assim que eu disse os votos que nunca escrevi. :-)

Os votos estão aqui, nesse trailer que você já assistiu, e que eu não passo um único dia sem assistir:

Os votos do moço eu não posso publicar. Falta pouco pra rolar um sorteio entre os próximos noivos da família pra saber quem vai usar! rs

Trailer: 3+1 Filmes


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