Nossa, gente, como cabeça de noiva é confusa! Dificilmente a gente bate o martelo numa primeira decisão. Às vezes tomamos decisões sobre o mesmo tema, duas, três vezes, só para depois voltar à primeira opção. É uma indecisão só.
Os mais íntimos sabem que nosa primeira opção era fazer o casamento em Guaratinguetá, que é a cidade natal do meu noivo, por N razões. E juro, achei que fosse minha decisão final. Mas, no mesmo dia em que entrei em contato com a Hípica de Guará pra falar sobre valores, etc, as coisas sofreram um giro de 360° e mudei de idéia.
Vou explicar do início: no mês passado, xeretando o Orkut alheio, vi algumas fotos do casamento de um primo de uma amiga minha e achei o local que eles escolheram lindo, a minha cara, tudo o que eu gostaria. Como já tinha minha decisão sobre o local tomada há mais de seis meses, já havia comunicado ambas as famílias e não tinha nenhuma intimidade com os noivos para perguntar detalhes sobre o local, contatos, etc., o assunto meio que morreu. Ou melhor, adormeceu.
Só que como o que tem que ser sempre será, numa das minhas “andanças” pela internet, descobri o blog Os Gabilly e comecei a ler todos os posts, anotar nomes e contatos de fornecedores, etc. Entrei no site da casa onde eles tinham feito a festa e estava lá, carioca e arborizado, na minha tela de computador, o local dos meus sonhos. O mesmo local onde aconteceu o casamento do primo da minha amiga! Vendo as fotos da casa no site, tive ainda mais certeza de que seria incrível casar naquela casa, chamada Casa de Santa Teresa.
A Hípica de Guaratinguetá, embora não estivesse fechada, já era o que toda a família conhecia como o local do nosso casamento. O noivo gostava, eu gostava, a sogra gostava, os familiares gostavam. A minha família nem tanto, já que eles seriam os que teriam que viajar três horas e se hospedar em uma chácara por dois dias. Porém, também não se opuseram, e me deram força para fazer como eu achasse melhor. Mas, só por desencargo de consciência e uma vontade muito louca de casar naquele lugar, disfarçada de curiosidade, pedi um orçamento à Casa de Santa Teresa. No dia seguinte (um dia depois de ter escrito meu último post) recebi o e-mail deles com o orçamento que havia pedido. E adivinhe só? Para a minha agradável surpresa, era mais barato do que a Hípica!
Pronto, era o motivo que eu precisava para tentar convencer meu namorado a se casar no Rio. Disse que já que teria mesmo que me mudar para SP por conta do trabalho dele, gostaria muito que meu casamento fosse no Rio. Que meu avô, um senhor de 86 anos, com problemas de saúde jamais poderia viajar tantas horas para ir à cerimônia do meu casamento, que ele amaria ver. E por fim, falei do preço. Conclusão, convenci o noivo a considerar a possibilidade. Porém, tudo dependeria do valor do Buffet que fecharemos. Teria que valer mais à pena do que o que pagaríamos em Guará. Ok, eu consigo cuidar disso!
Fui para São Paulo passar duas semanas de férias na casa da família dele, e aceitei ver outras opções de locais com a minha sogra. Nesses locais, seria possível casar na praia, em pousadas onde a a família ficaria hospedada. Lugares lindos, tudo bem, mas não resolvia o problema do meu avô e eu não tirava a Casa de Santa Teresa da cabeça.
Enquanto isso, continuava devorando o blog da Gabi e do Gui, e sonhando com a vista para o Pão de Açúcar e o Corcovado abençoando meu casório. Continuei fuçando o blog e achei as fotos não-oficiais do casamento deles. Uma, duas, três fotos depois, vi uma foto da noiva caminhando para o altar com o pai, que para minha grande surpresa trabalha comigo! Eu não fazia idéia porque não conheço a Gabi pessoalmente e por isso não fui ao casamento. Como ela fez questão de organizar tudo sozinha, o pai nunca soube muitos detalhes, e eu nunca perguntei também. Achei que seria indiscrição da minha parte.
Olha que mundo pequeno! A pessoa que, sem querer, serviu de ponte para que eu achasse o local que eu procurava, me ajudou a achar alguns fornecedores perfeitos, era a filha tão detalhista e exigente (adjetivos que eu amo e o pai sempre usa para defini-la) do engenheiro do meu escritório.
Como eu adoro o pai dela e também a mãe - diga-se de passagem - adorei descobrir isso. E mais ainda, agora, mais do que nunca, tenho certeza de que é lá que eu devo fazer meu casamento. Acredito muito em feeling, em felizes coincidências, e ao mesmo tempo, acho que nada na vida é por acaso. Por este motivo, está decidido: vou casar no meu Rio, na Casa de Santa Teresa!
Depois volto aqui para dar detalhes do orçamento da Casa e de alguns buffets que recebi. Espero que ajude de alguma forma.
Beijos e queijos para todas!
Michele
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